07/10/2007

Primavera Sound 2007 - Barcelona

SÁBADO, 2 DE JUNHO

Feitoria! Último dia de festival, e última vez que eu tento escrever sobre festivais e coisas desse tipo. Ou ao menos com tantos detalhes como foi aqui. Ou não. O lance é que eu não tenho nem a agilidade nem a vontade necessária. De qualquer maneira, o blog é meu, e se eu quiser terminar de falar sobre uma coisa quatro meses depois de ela ter ocorrido, vocês vão ter que agüentar. Ou não. Anyway, vamos aos fatos.

Depois da lição do dia anterior, a ordem do dia era não gastar as energias de tarde. Com esse pensamento na cabeça e muitos tickets de cerveja na mão, fui ao que realmente interessava.

Ted Leo and the Pharmacists - pff…

Perdi cerca de 20 minutos do show do The Apples in Stereo pra confirmar o que eu já sabia. Uma merda. Preciso confiar mais em mim mesmo.


"Larga, palhão!!"


The Apples in Stereo – Shine a Light

Típico showzinho massa pra ver sentado, tomando uma bira e batendo o pezinho. E foi exatamente o que eu fiz. Eram 18:30, o sol brilhava, a ceva era gelada e tudo era alegria.


A foto do palco ficou palha, mas o clima da rapeize era esse aí


The Long Blondes – Fazendo hora, mas com alguma qualidade

O show dessas pintas foi algo que eu “vi” com tanto interesse quanto veria um show da Pública. Mesmo a vocalista ser altas gata não foi suficiente pra me manter de pé. Ainda assim, a música até que me agradou, coisa que a Pública nunca conseguiu.


"Até tá massa, mas levantar não rola"


Architecture in Helsinki – Fim de tarde no campo de papoula

Nunca fui fã dessa banda. Baixei o disco e deletei. O show também, nada de mais, mas na ocasião até que entrou bem. Musiquinhas felizes, gente alegre dançando, céu azul e o mediterrâneo ao fundo colaboraram pra transformar essa banda palha em algo até assoviável. Destaque para It’5!, que tem o poder de fazer motoqueiros barbudos dançarem e sorrirem como Rick Astley.


"It'5!!!


Pelican – Metal for dummies

Após a explosão de alegria, me desloquei ao palco ATP para o momento metal do festival: Pelican e Isis in a row. Mesmo antes do show começar já se notava que o público era seleto. Todos os caras com calças largas, jaquetonas adidas, rastafári, piercings, alargadores e tatuagens pouco aceitas pela sociedade estavam ali. Eu nunca tinha tido contato visual de qualquer natureza com os caras do Pelican, mas se algum dia eu construí na minha mente uma imagem deles, ela certamente era totalmente distinta da realidade. Uns tipos mirrados, com pinta de piá que tem banda cover de dance of days. E o guitarrista ainda é a cara do Michael Palin. O show empolgou medianamente a massa. Eu, pessoalmente, curti.


"I have a vewy good fwiend in Wome named 'Biggus Dickus'"


Isis – Metaleiros malvados

Aqui a coisa foi distinta. A noite já havia chegado, e quando as luzes se apagaram, anunciando o inicio do show, ficou claro que a turba estava cagando e andando pro Pelican, esperando mesmo pra ver esses caras. E acho que eles não decepcionaram. Com um inicio brutal, disparando as duas primeiras faixas do In The Absence of Truth, Wrists of Kings e Not in Rivers, but in Drops, a escumalha metaleira (eu, inclusive) já estava conquistada. Daí pra frente foi só não deixar a peteca cair e já era.


Confraternizando com a massa metaleira


Sonic Youth performing Daydream Nation - !!!!!

Existem coisas (desejos, aspirações, perguntas, curiosidades) que, desde sempre, povoam a mente das pessoas. Seja descer o Centro Administrativo de skate, conhecer Paris ou ter 25 mil reais pra gastar em uma tarde. Ver o Daydeam Nation ser executado na íntegra povoa os sonhos úmidos de 97,4% das pessoas cujo gosto musical pode ser levado em consideração (nunca sonhou com isso? Pois é). Enfim, era um momento de celebração, delírio coletivo, alegria e realização. E o lance foi perfeito. Detalhes, como o Thurston botando os óculos e puxando um papelzinho enquanto o Lee pergunta “Got your notes?” para tocar Rain King, ou a cara de dúvida do Thurston para o Steve sobre quando a música entra, enquanto mantém o riffzão do início da terceira parte de Trilogy ainda deram um tom especial de humanidade ao show. Bom saber que corre sangue na veia dessa gente. Momento fodástico: ‘Cross the Breeze. Guitarrinha limpa anunciando a música, e a vibração do público. Logo inicia o Riffzinho, e o ambiente é quase silencioso, esperando o momento do êxtase. Os baquetaços de Steve Shelley fazem a contagem regressiva e então o mundo explodiu. Já não era possível ficar parado. E se alguém realmente queria ficar parado, não merecia estar ali.


"We've never tried this before. Not even when we were youngsters. We Hope you enjoy."



Rebola, loirosa


Grizzly Bear – E Jesus cai pela terceira vez

Mas diferente do conto infantil, minha Maria Madalena não estava lá pra me ajudar. Cansado pra cacete e com uma fome devastadora, passei no buteco e comprei uma ceva e 2 hot-dogs antes de me lançar pro próximo show. Sentado, teor alcoólico anormal, jantando sozinho no meio de uma multidão e ouvindo Grizzly Bear. Melancolia. Quero o meu bem. Mas o show tava massa. Ainda teve participação de um pessoalzinho do múm, cujo show eu perdi, e do bonitinho do Beirut.


"Can't you feel the knife?" Yes, I can. Thanks for asking.


Battles – Pra terminar fodendo o cu do palhaço

Graças à desistência dos Klaxons eu pude ver esse PUTA show, que originalmente era na mesma hora que o Sonic Youh e seria deixado lado. Movido da meia-noite para as 3:30, Battles só competia com Wilco, e aí não tinha o que pensar. Com um sorriso no rosto perdi o Tweedy e sua turma apenas para estar na primeira fila e acompanhar de perto o que essas pintas fazem com a caralhada de eletrônicos que eles trazem. Loops de voz e de baixo, notebooks, teclado e guitarra sendo tocados simultaneamente pela mesma pessoa, efeitos de voz... tudo funcionando perfeitamente. Se não fosse o SY, teria sido o show mais fodão, certo.


Paudurescência extrema


Shows que eu me pilhava, mas perdi: Of Montreal, Comets on Fire, Parenthetical Girls, Fennesz & Mike Patton, Justice, Hot Chip, Spiritualized acústico, The Good The Bad and The Queen, Buzzcocks, múm, Lisabö e Shitdisco. Klaxons cancelaran na última hora, e Explosions in the Sky cancelaram todos os shows do primeiro semestre, incluindo este :~

Cabô. Esperam que tenham gostado. Eu me esforcei, ok?

11/07/2007

Primavera Sound 2007 - Barcelona

SEXTA-FEIRA, 1º DE JUNHO

Bom, depois de chegar ao hostel as 6 e ter que me levantar as 10 para a moça da limpeza fazer seu trabalho, comi algo, matei tempo procurando um óculos escuro e voltei as 14 para completar o sono.

Já no festival, cheguei ao final do show do Portastatic, mas sacrifiquei as duas últimas músicas em nome da cerveja. Copo na mão, vou ao que tá mais perto e começando naquele momento, The Rakes.


The Rakes – Os preferidos da veadagem

Esse show dos Rakes foi o mais perto que eu cheguei de um enviroment portoalegrense, por aqui: rockzinho meia boca e pessoas demasiadamente preocupadas com sua aparência rockstar. E se os rockers estavam dominando, as bibas estavam marcando presença também. Não sabia dessa preferência dos gays pelos Rakes, mas depois do show não restou dúvida. Tirando a platéia, o show até que tava bacaninha.


"22 Grand Job! Uhuuu!"


Blonde Redhead – Fodão mesmo com um lenço no pescoço

Um dos shows que eu mais esperava. E não decepcionou. 23 e Dr. Strangeluv são ainda mais fodas ao vivo e ainda teve pérolas dos outros discos, como In Particular. Momento de deprê forte: Dr. Strangeluv “namorando” sobre o palco é sacagem :(


Contar dinheiro na frente de pobre é pecado


Beirut – Backstreet Boys dos Balcãs

Por algum motivo, talvez falta de informação ou falta de contatos no mundo indie, eu acreditava que Beirut não era das “bandas” mais pop do festival. Me enganei feio. Cheguei meio cedo em frente ao palco, depois de pegar uma ceva, me escorei na grade e fiquei esperando. Em questão de 10 minutos eu tava rodeado de mulheres. Não só mulheres, claro, mas grande parte do público era mulher, e isso se notou quando o tal Zach Condon entrou no palco. Gritaria. Pura e simples. Mesmo quando ele sacudia o trompete pra tirar a BABA, elas gritavam. No mais, baita show.


O bonitão é o piá do meio


Modest Mouse – Doin’ the Cockroach. Ou não.

Eu tava pilhado pro show do Modest Mouse. Isso até o meu corpo fazer questão de me lembrar que eu havia passado o dia anterior inteiro de pé, tinha dormido mal, e passado esse dia inteiro de pé também. Me deitei na grama, em um barranco kinda longe do palco. E os Rakes tiveram a mesma idéia. A merda foi que o show lotou, e pessoas ficaram de pé na minha frente. Ainda assim, meu cansaço não permitia reclamações. Me restou ouvir deitado Float On, Bury Me With It, Doin’ the Cockroach e essa Dashboard, que é legalzinha.


Baita show...



E os Rakes também curtiram


Low – Deprê outra vez

Por vezes a vida nos obriga a fazer escolhas, assim, após o show do Modest Mouse, aproveitei o êxodo de pessoas que iam para o show do Girls Against Boys para me acercar um pouco mais ao palco para assistir ao show do Low. Não muito mais, afinal eu ainda queria estar sentado. Na verdade, eu e todos os casais do festival. Low + aglomeração de casais + 9000km de distância da mulher amada = depressão.


Nhé


Built to Spill – Execução ISO 9000

Esse era um show que não dava pra ver sentado. Mexi o meu traseiro gordo, fui pra frente do palco, onde está o FUZUÊ e aguardei. Logo chegaram os barbudos trazendo os instrumentos, cabos e pedais. Nada de roadies, exceto para trazer a bateria. Depois de alguns problemas técnicos a coisa foi. E bom, tirando todas as obviedades que podem te chamar a atenção em um show do BtS, se destaca o quão igual às versões de estúdio as músicas são executadas ao vivo. E os agradecimentos também são iguais aos do Live.


Como diria o bêbado do meu lado: "Rock'n'Roll, Doug!!!"


Ainda tinha o Hot Chip, mas minhas costas vetaram esse show. Peguei o metrô indie das 5 e de volta ao albergue, que no outro dia tinha Sonic Youth e Battles.

22/06/2007

Primavera Sound 2007 - Barcelona

Oié! Depois de um hiato criativo volto a escrever algo por aqui. Pois de 31 de maio até 2 de julho estive no Primavera Sound (www.primaverasound.com) , meu primeiro de muitos festivais aqui pelas terras do Cervantes. Esse lance reunia mais bandas fodas do que eu imaginava ver em 10 anos, assim que mesmo depois do cancelamento do Explosions in the Sky me movi 250 km de Castellon de La Plana a Barcelona para 3 dias e 3 noites de roquenrou. Minhas impressões sobre a música, o ambiente, o estáile das pessoas, além de fotos de má qualidade feitas com celular e o que mais me der na telha seguem abaixo, de forma breve e desconexa, pois resenhas eu deixo pros profissionais.

QUINTA-FEIRA, 31 DE MAIO

Cheguei a Barcelona já meio queimado no horário para descobrir que do albergue onde eu estava, até o Parc Del Fórum, local do festival, eram uns 45 minutos de metrô. E lá se ia o Comets on Fire. Já nos arredores do festival, o que impressionava era o lugar, um parque na beira do mediterrâneo, com direito a uma roda-gigante, píer de iates e tal. Depois de 30 segundos já tinha acostumado os olhos com a paisagem, me dei conta de que eu fazia parte da minoria que ia ao festival de camiseta e calça jeans. Havia de tudo circulando por ali, desde os já conhecidos clones de Strokes, com cabelos simétrica e cuidadosamente desgrenhados e jaquetinhas que deixariam os Stratopumas suspirando num misto de vergonha e cobiça, até visuais inspirados em figuras de impacto visual extremo como Weird Al Yankovic, Elton John e Chefe Apache, dos Superamigos. E tudo isso só na fila pra entrar. 20 minutos depois pego minha pulseirinha amarelo-fluorescente na entrada e me vou.

Melvins performing Houdini – Brutal

Só consegui assistir o lado B do Houdini, mas a tempo de ouvir Sky Pup, Joan of Arc e a versão de 20 e poucos minutos de Spread Eagle Beagle. Com duas baterias, o baixo mais estourado que eu já vi, e vestindo mantos negros, os caras pareciam mais estar invocando Azathot do que executando seu disco mais representativo.


'Ph'nglui mglw'nafh Azathot R'lyeh wgah'nagl fhtagn.'


Slint performing Spiderland – Eu estava lá...

Slint, junto com Explosions in the Sky, eram os nomes que apareciam grifados aos meus olhos quando li o line-up do festival, e quando a hora chegou, a sensação foi bastante semelhante a do show dos Pixies, em 2004, misturando êxtase e incredulidade com a satisfação de simplesmente estar ali. Com uma execução idêntica ao disco, incluindo a voz adolescente onanista do Brian McMahan, o resultado foi o esperado: um show fenomenal... e curto.


... e vi Good Morning Captain sendo executada ao vivo :D


Smashing Pumpkins – ... afinal, estamos em 1993 outra vez

Mais um revival. E desta vez lotou. Foi dos poucos shows em que eu TENTEI e não consegui chegar perto o suficiente pra tirar uma foto . Com direito a trilha sonora do Suspiria na abertura de show, e os Pumpkins vestidos com mantos brancos, tudo era emoção ali: Faixas com dizeres de boas-vindas ao melhor estilo xou da xuxa, garotinhas chorando, emos chorando, marmanjos chorando, Billy Corgan incontestavelmente tocado com a reação do público e sorrindo, o que já é muito pra alguém sabidamente antipático. Com 1979, Zero, Today e Bullet With Butterfly Wings no repertório o que podia dar errado, afinal?

"You Can Make it Last, Forever You..."



"Isso, Billy! Toca Thirty Three pra mim!"



"Não, não, é pra mim! Eu te amo, Billy!!"



"Hihi... aie..."


White Stripes – Ah, se fossem 5 anos atrás...

Eu já fui bem mais fã de White Stripes. BEM mais. Ainda assim, o show contagiou. Jack White, depois de uma estância larga e dolorosa de crimes contra o bom-gosto musical com o palhoso do Brendan Benson, volta com a muito mais aprazível Meg White da maneira que tem que ser: em vermelho, preto e branco. Com as pernas doendo, o máximo que eu podia fazer era me balançar e esperar Cannon, Black Math e Hardest Button to Button. E elas vieram. E ainda tinha um Wurlitzer vermelho lindão no palco.


Fuck you, Benson!


Depois disso, dormi no banco até as 5, quando passa o primeiro metrô, que depois de 45 minutos me levaria a tão desejada cama. E era só o primeiro dia.

30/04/2007

Meu quarto

Este é o pedaço de terra que eu alugo na Espanha. Destaque para a minha cortina amarela, bem como o meu lençol com as cores do meu Brasil. Isso sem citar a vista, claro, que fala por si só.




























E era isso. Fotos, fotos e fotos, porque não tenho o dom da palavra. Estou preparando um post sobre a minha (má) experiência nas Corridas de toro (ou touradas, mas aqui ninguém sabe o que é isso).

18/04/2007

O que ouvi essa semana

ladeira's Profile Page


Disco da semana


Broken Social Scene - You Forgot It in People

10/04/2007

Sexta-feira santa OU Satan arises in Castellon OU Leonardo Fear Satan

Bom, eu não sou religioso, não sou um profundo conhecedor de rituais católicos, mas tive uma educação bastante embasada no catolicismo romano, e digo: Ou dados se perderam quando os jesuítas atravessaram o atlantico ou algo nessa cidade vai de fato muito mal.

Eu passei por ISSO na sexta-feira santa, umas 11 da noite. Se algum dos meus 3 leitores souber do que se trata, por favor se pronuncie.




Mas o momento "tragam minhas calças marrons" foi quando eu fui tirar as fotos. Ninguém dava um pio na rua e o click da máquina chamou a atenção de todos que estavam a volta, inclusive do simpático com capuz preto e do cara mascarado vestindo roxo e carregando a cruz invertida. Depois disso fiquei sem-graça de seguir a caravana e dar as boas-vindas ao Cramulhão.

Ouvindo: Dark Funeral - Arival of Satan's Empire

¬¬

01/04/2007

Fallas

Bom, vou falar com um pouco de atraso sobre as Fallas. Estive em Valência para ver as tais Fallas no fim-de-semana final da Festa da Magdalena (ver posts anteriores).

As fallas são como blocos de carnaval, ou escolas de samba. Cada cidadão pertence a uma delas (generalizando), e estas organizam paellas, festas, coisas pra arrecadar dinheiro, além de cobrar mensalidades dos seus membros, com o objetivo de na Festa das Fallas, apresentarem um bom desfile e, acima de tudo, constuir uma "Falla" bonita, grande, etc etc. "Falla", além de ser o nome do conjunto de pessoas, é o nome do símbolo deste conjunto de pessoas na festa. Um PUTA boneco de madeira, resina, papel marchê e sei la o que mais. São grandes mesmo, alguns chegando a 12, 15, 17 metros de altura.

A rotina da semana é composta basicamente pelas mesmas coisas da Magdalena: Castillos de fuego, Mascletás, shows escrotos, além de ir visitando as várias fallas, para ver as esculturas estas, até segunda feira, no ápice das comemorações falleiras: Pôr fogo nas esculturas. Isso aí, por fogo em um ano de esforço. Infelizmente não fiquei para ver isso, mas deve ser no mínimo interessante, visto que algumas estão rodeadas por prédios à menos de 10 metros de distância. Quando perguntei a um Valenciano sobre o perigo de fazer uma fogueira tão perto de um predio, ele muito calmamente respondeu que os bombeiros estão sempre do lado, esfriando as fachadas dos prédios, e prontos para qualquer emergÊncia. Ok então.

Aí estão algumas das fallas que eu visitei:












Legal hein?

Comentário desconexo: Na madrugada de domingo pra segunda, algumas horas antes de botarem fogo nas coisas, deu uma ventania violenta em Valência que acabou causando danos em algumas das fallas, e no jornal da manhã apareciam algumas mulheres chorando, soluçando, claramente com o coração partido e dizendo "ai, elas quebraram logo agora, umas horinhas antes da gente queimá-las! Que lástima, que lástima!". Ô, que lástima.

Até.